terça-feira, 16 de junho de 2015

Entrevista com Artur Roman (Esperanza)


 
 
Conversamos com Artur Roman, vocalista da banda Esperanza, banda essa que já se chamou Sabonetes. Eles nos contou sobre a mudança e muito mais.
Confiram:
 
 

Marketeiros: Qual a parte mais difícil de ser músico no Brasil?

Artur: Bom, acho que a parte mais difícil de ser músico no Brasil é a questão financeira, mas isso também é um desafio. Porque faz com que você tenha que ser criativo e criar formas de se sustentar e viver bem no Brasil fazendo música.

M: Se a musica não tivesse dado certo, o que seria?

A: Bom, sou formado em jornalismo, mas acho que iria morar no meio do mato.

M: Porque decidiram mudar o nome da banda?

A: A gente começou a tocar juntos em 2004, ou seja, faz bastante tempo. E durante esse tempo todo muita coisa mudou nas nossa vidas, nossas referências musicais e quisemos sacramentar essas mudanças todas nas nossa vidas mudando o nome da banda para “Esperanza”. Estamos muito felizes com esse novo nome e essa nova fase.
 
M: Como foi a reação dos fãs com a mudança do nome?
A: A princípio foi um choque. Acho que qualquer mudança no princípio não é vista com bons olhos. Mas quando as pessoas escutaram nosso novo som, deu pra entender bem que foi uma mudança bem e necessária. Acho que hoje em dia já esta tudo bem, quem escuta e gosta do som, consegue entender bem a nossa necessidade de mudança.




M: Quais são as maiores influencias para as composições da banda?
A: A gente se voltou pra música brasileira, tanto a “Jovem Guarda” a “Bossa Nova”, chegando nos anos 70 com a “Tropicalha” , “Clube da Esquina”, até chegar no rock dos anos 80. Acho que nos voltamos pro rock do nosso país.

M: Por esse motivo regravaram Roberto e Erasmo?

A: Exatamente, foi uma fase que a gente teve a oportunidade de regravar um sucesso do Erasmo Carlos, “Pode Vir Quente Que Eu Estou Fervendo”, dentro de um projeto que se chamava “Muda Rock”. A partir dai fomos convidados pela secretaria de cultura de São Paulo para fazer um show com um repertório especial para homenagear Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Todo mundo da banda já conhecia essa obra dos dois, mas foi importante revisitar essa obra com mais cuidado e influenciou muito no nosso segundo disco, quanto do terceiro disco.

M: Mudar de cidade fez com que mudasse algo na essência da banda?
A: Com certeza, a cena musical de São Paulo é formada por bandas do Brasil inteiro, convivemos e conhecemos muitas bandas e muitas pessoas, que viviam de música como a gente. Esse convívio com esse pessoal, acho que foi o lado mais positivo de ter mudado pra São Paulo. Isso influenciou nossa vida, nossa carreira e nossa música.

M: Qual o show mais marcante para você enquanto músico e enquanto público?

A: Enquanto músico tiveram vários, mas dos mais recentes foi o lançamento do nosso segundo disco “Esperanza”, em Curitiba. Foi no Jokers, uma casa de shows bem legal lá de Curitiba e foi a primeira vez que a gente estava mostrando aquelas músicas novas para o público de Curitiba, que é de onde a gente veio. Foi muito bonito e muito significativo pra banda.

Enquanto público são vários também, mas que consigo me recordar agora um bem marcante foi o “Radiohead” em São Paulo, na Chácara do Jóquei, em 2009, única vez que vi a banda e foi mágico o show dos caras. Acho que foi ano passado em Brasília, vi um show do Nilton Nascimento com participação do Lô Borges, eu sou muito fã do “Clube da Esquina” e esse show também era uma homenagem a eles , foi muito emocionante. Esse ano eu fui no Paul Mccartney, no estádio do Palmeiras, o Paul despensa comentários (risos).
 

M: Como foi trabalhar com Kassin?

A: O Kassin produziu nosso segundo disco e trabalhamos novamente com ele no terceiro disco. Poxa o Kassin é um gênio, um gênio musical e um gênio como pessoa. Ele tem uma vibe muito boa pra todo trabalho que participa e faz. Depois do nosso primeiro contado com ele pro nosso segundo disco, eu fiz outro trabalhos com ele fora da banda e ele virou um grande amigo.

M: Nossa página também trata de séries e games. Artur conta pra gente o que você anda assistindo e jogando?

A: Ultimamente eu tenho assistido enlouquecidamente  a série “Mad Men”, uma série com uma trama muito boa e com personagens muito interessantes também, indico pra todo mundo. E games, na verdade eu não sou chegado e nem adepto dos games. No meu tempo livre normalmente o que eu faço é  tocar piano, eu trouxe o meu piano de Curitiba pra São Paulo e passo boa parte do meu dia na frente dele (risos).
 

M: O que teremos de novidades sobre vocês?

A: Bom, teremos um disco novo em breve, junto com ele clipes novos e shows também. Estamos ansiosos pra sair em turnê pra mostras essas músicas novas.

 
 
Confira o clipe de "Vem Pra Ficar":
 
 


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