quinta-feira, 14 de maio de 2015

Entrevista com Bruno Alpino (Dona Cislene)

 
 
 
Conversamos com Bruno Alpino, vocalista da banda brasiliense Dona Cislene.
Confira.
 

Marketeiros: Quais as influências musicais que compões a pessoa Bruno Alpino?

Bruno: Desde o tempo que eu comecei a tocar e a absorver várias referencias que hoje formam um pouco da identidade da Dona Cislene e da forma que me expresso musicalmente, considero que tive várias fases para bandas e vocalistas. Comecei escutando Rock por influência do meu ex-padrasto e alguns amigos quando eu tinha uns 12 anos e um ano depois comecei a tocar guitarra e ir preenchendo minha bagagem com o que me inspirava. Quando mais novo escutava The Offspring, Nirvana, Bowling For Soup, Red Hot Chili Peppers, Charlie Brown Jr, Raimundos e mais velho passei a criar a necessidade de procurar referencias que me fizesse abrir a cabeça para criar coisas novas pra banda. Hoje escuto de Muddy Waters a Foo Fighters e Soundgarden.
 

M: Quando decidiu que queria viver de música?

B: Desde a primeira vez que subi em um palco tocando músicas que eu escrevi e vendo as pessoas cantarem e me passarem cada vez mais confiança pra viver de música. É o motivo de eu não me enxergar fazendo outra coisa, inclusive em uma banda cover.
 
 
M: Como surgiu a banda Dona Cislene?
B: Surgimos como uma brincadeira de criança. Tínhamos o gosto pelo Rock e várias referências em comum. Estudávamos juntos, sempre moramos em Brasília e nunca tínhamos o que fazer em nossas tardes. Fomos tocar e escrever músicas!
 
 
M: De onde vêm as inspirações para compor?
B: Nunca soube ao certo. Começa com um momento meu trancado no quarto com o violão e a guitarra e acaba em estúdio com a banda. Normalmente gosto de escrever sobre o que acontece em determinadas fases de nossas vidas. "Acorde a Cidade" é um exemplo de música que eu escrevi logo após uma saída com meus amigos de banda.
 

M: Existe alguma cobrança por serem de Brasília?
B: A cobrança existe pelo histórico de grandes bandas que a cidade já teve. Não costumamos pensar muito nisso, mas sempre que saímos de Brasília pra fazermos shows fora a galera espera por algo muito bom e diferente. É uma pressão saudável na minha opinião.
 

 
M: Já pensaram em se inscrever em algum programa de música na TV?
 
B: Por enquanto não. Estamos concentrados em alguns novos projetos pra banda.

 
M: Qual a relação de vocês com os fãs?
B: Procuramos manter uma relação bem próxima com a galera. Já tivemos grupo no Whatsapp, marcamos raramente alguns encontros e nosso escritório está sempre de portas abertas pra qualquer um conhecer, tirar foto, comprar nossos produtos e etc.
 
M: Ter um álbum financiado por fãs traz uma responsabilidade maior?
B: Acho que não. Independente dos fãs ou a gente financiarmos um disco, a responsabilidade e a vontade de dar o máximo no projeto é a mesma.

 
 
M: Nossa página tem um lado voltado para séries e games. Então dá uma dica pra galera de série e games que você gosta.

B: Venho assistindo muito The Following! Acho uma serie muito inteligente e sempre me surpreende em algum episódio. Acho que é uma boa pedida!

 
 
M: O que podemos esperar de novidade da banda?
B: Clipes, singles e quem sabe em breve um novo álbum.
 
 
 
Ouça Dona Cislene:
 



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